Wednesday, February 17, 2010

A DESPEDIDA

A DESPEDIDA
(Felipe F.)

E o vento finalmente soprou.
Tranzendo sua brisa refrescante e suave
Secando as ultimas gotas de suor que escorriam
O corpo nu desfrutava a paz daquele momento.

Os ventos sopraram.
Parecia que iria começar a chover
Eu admirava o balé das arvores
Ao som do coral das folhas.

Os ventos sopraram forte.
Enquanto eu abria meu peito para os céus
Esperando seu abraço que nunca veio
Cada pensamento se transformava em uma folha de outono.

Finalmente a chuva começou.
Lavando meu corpo, meus olhos
levando meus versos, meus sonhos
Me preparando para o proximo nascer do sol.

Entao o sol raiou,
E como um verso onde tudo começou
Esta poesia finalmente terminou,
Adeus minha musa, minha linda.

POETA RACIONAL

POETA RACIONAL
(Felipe F.)

Meus pensamentos orientam meus passos
Meu coraçao de medo para e clama ajuda
Meus pensamentos seguros dizem, ande.
Meu coraçao nao sabe o que fazer.

Minhas pernas imobilizadas tremem.
Enquanto meus olhos desejam os céus...os seus...
Meu corpo ama, minha alma chama e alguem obedece
Meus pes estao parados.

Estariam se nao fossem pelos movimentos dos meus dedos.
Sutis, pequena vontade de chegar em algum lugar
O importante do dia nao sao as horas, mas os segundos.
Eles decidirao no final entre a lagrima e o sorriso.

Minha vida é o que faço em cada segundo do meu tempo.
Em cada esquina, em cada curva, vou seguindo
Sem relogio sem tempo, sem noçao de movimento.
Porque um engenheiro sentimental,
Um poeta racional.