ÀS VEZES SINTO SAUDADE
(Felipe F.)
Amar o amor, de sentir o calor até a pele derreter.
Ser egoísta egocêntrico, sem sentimento até o próximo sol nascer.
Acordar com sorriso, num beijo infinito até a vontade bater.
Um amor no coração, sem pedir perdão, mas, às vezes ter que sofrer.
Uma liberdade esquecida, safada e bandida, palavras, promessas e prazeres.
Um carinho sincero, sem essa de amor moderno e jogos de amor xadrez.
Uma criança inocente, num momento diferente, aprendendo a viver.
Ser ansioso, afobado, exagerado, um portão escancarado. Pode entrar sem bater.
Não ter que falar, olhar pra conquistar curtir seu beijo além de imaginar.
Quando imagem era propaganda, quem voava eram os pássaros e nos sonhávamos.
Sair e desaparecer, sem ter que lembrar, apenas um reset apertar e mais uma vez recomeçar.
Tomar chuva e ficar resfriado, sopa de batata e muito cuidado e num canto adormecer.
Do gosto do primeiro beijo, de matar meu desejo, e saciar minha vontade
Um abraço apertado, um carinho demorado, que as horas não se preocupam em passar
O Som das ondas do mar, um lugar onde quero chegar e ter você a me esperar.
Sair pra brincar, não ter hora pra chegar e a única preocupação ser estudar.
Desconhecida, amiga, que caminha pela vida, subirei as montanhas para te ver passar.
Poesias inocentes, palavras carentes e um travesseiro a me confortar.
Palavras antigas, páginas amarelas e um rosto enrugado.
Por do sol na montanha, lua no mar, cabeça no peito e cair no sono até babar.
Quando alguns sentimentos eram apenas palavras que o dicionário fechado não dizia.
Saudade bate e me faz chorar, a memória é fraca, mas me deixa lembrar.
Palavras analistas ouvem meus sonhos, relembram meu presente passado e se calam.
Transformo meu coração em frases e minha vida em textos,
Meu livro ainda vai ser publicado...
