Monday, November 28, 2011

PRIMEIRO ENCONTRO

PRIMEIRO ENCONTRO
(Felipe F. 28/11/11)

Sei onde mora, encontrei voce, nao te segui, voce me chamou
Ja no vimos antes, talvez se lembre, nao sou o mesmo, voce tambem mudou
Nao bebo café, mas vou me sentar, longe de voce e do vinho, apenas musica
O cheiro antigo me faz lembrar, da sua primeira poesia, o quanto voce estava a chorar

Este lugar me lembra voce, quando vinha brincar, inocente criança, com algo no olhar
Algo parece familiar, mas chega de jogar conversa fora e me diz porque resolveu me chamar
A muito tempo nao te vejo brincar, voce nao era boa compania, minha mae dizia
Nao gosto deste lugar, apesar de...deixa pra la, voce passa na porta, mas nunca decide entrar

Acho que tem medo do que vai encontrar, sem duvida, aprendizado sem preço...nao sei se posso pagar
Voce ainda nao me respondeu, porque pensas que o assunto sou eu, se nao devo pontos ou virgulas
Ainda curioso estas por conhecimento, nao percebes as origens...esperava por outra pessoa
Ele respondia muitas perguntas, hoje se acumulam nas suas estantes, esperando por alguem talvez

Sei porque me trouxe na poesia, o espaço é curto e muito limitado, o fim se aproxima e nem comecei
Voce ouve e escreve, sente e descreve, ve e transcreve, mas ainda nao entende o que persegue
Nao esta aqui sua resposta, voce antigamente me ajudava mais, hoje apenas me abserva
Sua limitaçao voce constroe, até breve, nos veremos em outro lugar onde possa cantar ao inves de rimar

MERGULHO E SINTO

Depois de muitos anos decidi voltar a compor. Engatinhando novamente, letra simples. Aperte o play

MERGULHO E SINTO
(Felipe F. - 28/11/11)

Sinto a onda me levar
Quero entender a mare pra um dia poder surfar
Sinto a vida se deixar
Mas nao sei o que faço quando este dia chegar.

Mergulho de ponta até ficar sem ar
Esperando no fundo poder te encontrar
A espera do tempo, na paz do momento
Na rede a balançar

Quero silencio para poder dormir
Um telhado de pedra
Sem o relento a me cobrir

Sinto o vento me levar
E uma mare de saudade que insiste me buscar
Sinto minha vida se deixar
Sinto agora sem forças pra remar

Sunday, November 27, 2011

PALAVRAS AO VENTO

PALAVRAS AO VENTO
(Felipe F. 27/11/11)


Enxergo melhor quando fecho meus olhos
Meu corpo se reveste, se veste de sentidos que me guiam
Senti suas palavras escorrerem em meus olhos mais uma vez
Ouvia ao fundo sua voz descrevendo meu quadro conhecido

Quando fecho meus olhos me escrevo, me descrevo, me transcrevo
Seu sorriso caminhava em meus pensamentos e terminava em minha boca
Sua pele macia representava minha racional arte ao meu toque
Seu olhar um dia me encontrou perdido e mais uma vez encontrei o sentido

Sua voz cantava alegria enquanto dançavamos nossa nova melodia
O vento soprou forte e levou para longe seu perfume
O horizonte que a chamou nao foi belo
Palavras ao vento dançavam e seguiam sua viagem

Ali distante a paisagem parecia borrada, os pensamentos se calaram
A imagem construia, os olhos buscavam ombros, as pernas cansadas paravam
Os braços se abriram para mais uma mensagem que meu coraçao sentiu e nao mentiu
Abrirei seu presente amanha, quando estiver preparado para enxergar atraves dos teus olhos.

Tuesday, November 15, 2011

ENTRE DOIS MUNDOS

A poesia esta mais no que se quer dizer do que esta realmente escrito. Existe um grande rio de significados e emoçoes que sustentam estas palavras. O que voce le é apenas a ponta de um iceberg. Talvez minha proxima poesia se chamara "Nas entre linhas da poesia".

ENTRE DOIS MUNDOS
(Felipe F. - 15/11/11)

La fora nada mudou
Tudo continua como sempre foi e aqui estou.
Escolhendo conchas enquanto caminho duvidas
Colhendo respostas enfeitando as estantes.

A vida la fora nao muda, o mundo é fixo
Tudo parece se mover flexivel de dentro pra fora
Meu horizonte muda a cada mudança de vento
Meus olhos giram enquanto a Terra me observa imovel

Uma guerra nuclear interior em busca de equilibrio
As ondas nao se cansam de trazer as respostas refrescantes
Incompreensiveis, minha maturidade pede ajuda
No colo de meu Pai despejo minha ignorancia

Temperadas com sal de um aprendiz em treinamento
No consolo de suas maos a brisa sussurra sua experiencia
Adormeço enquanto uma ultima lagrima ainda escorre
Um eterno momento de paz ate o proximo conflito.

Thursday, November 03, 2011

AH POESIA

Desfazendo as malas, partes dificeis.
Trilha sonora: Sevendust (Animosity)

AH POESIA
(Felipe F. - 03/11/11)

Ah poesia, compania de todo dia, quem diria
Que assim eu voltaria, com as letras que ja fazia.
Novidade ja faz tempo eu trazia, manipulava, mas no final ria
Desculpe pelas letras, eu lia, e tudo de volta começaria.

Ah poesia, e sua paciente sabedoria, no fundo voce sabia
Nunca me dizia, observava enquanto eu aprendia
Nos seus braços eu corria, e escrevia, me perdia
Teu amor me prendia, sem palavras dificilmente eu ficaria.

Ah poesia, uma estaçao foi alegria, com nada eu me preocuparia
Meu novo caminho seguia, sem guia, aos meus olhos ele seria
Um mundo que se abria, num sonho viveria, assim eu queria
Acreditei no que nao deveria, quem diria, o que faltou eu nao sabia

Ah poesia, um artista eu me tornaria, que na arte agradeceria
As mais belas palavras reunia, lagrimas por sorriso eu transformaria
Sempre ajudaria, pois tenho voce como eterna compania
Fiel poesia, me conforta mais uma vez, eu pediria.

Wednesday, November 02, 2011

RESPOSTA OFICIAL A SOLICITACAO FORMAL

Pediram minha opiniao sobre um assunto que tive a felicidade de ter realizado algo parecido a algum tempo atras. Minha resposta foi um email que nasceu para ser poesia, por isso, virou. Mais uma vez, boas aventuras.
Estou "Desfazendo as malas" de uma maneira diferente, espero que nao tenham se perdido. Meus textos sao como filhos, voce espera que eles cresçam de uma forma e eles viram outra influenciados pela sua propria personalidade.
Trilha sonora: Eddie Vedder (Into the Wild)

RESPOSTA OFICIAL A SOLITICACAO FORMAL
(Felipe F. - 02/11/11)

As novidades do novo sao redundantes rotinas gramaticais
Simplesmente usando o simples como objetivo para se motivar.
Seja a cidade ou a rua, experimente o diferente e tente a mente
Faça suas malas para a vida e procure seu sentido.

Sentindo, antes, durante, depois, o que as palavras querem dizer
Assim voce entendera porque a musica canta assim, toca, enfim...
Compreendera a poesia do inicio ao fim, pois, sera sempre parte sua
Podera ver todas as cores da alma, seja aos olhos do sol ou da Lua.

Nua estara das proteçoes desnecessarias, a chuva lavara e levara o resto
Trazendo uma capa natural de experiencias contagiantes.
As lagrimas serao companheiras dos sorrisos
Acredite no espelho e confie nas suas pernas.

Como um recem nascido sera recebida diariamente
Uma gratidao infinita sera distribuida eternamente
Mesmo nas falesias procure as trilhas.
O horizonte te espera, as estrelas estarao sempre te guiando.

ALGUMAS IDEIAS

Comecei recentemente mais um dos meus loucos livros favoritos. Aqueles que te fazem cavar internamente com pas de conceitos sensacionais que algum louco criou e varios outros concordaram. No final de cada pagina voce divaga tao longe que esquece por onde começou. Acredito que este livro ainda vai render muitas paginas neste blog. Me desculpem, mas, vou adiar mais uma vez o texto "Desfazendo as malas". Espere um momento, sera que ja nao o estou escrevendo? Hehehe, aqui tudo é possivel.
Trilha sonora: Eddie Vedder (Ukulele Songs) / Loreena McKennit (The Mask and The Mirror)
Livro: Cultive seus Sentimentos (J. Maurus)

ALGUMAS IDEIAS
(Felipe F. - 02/11/11)
A certeza que o espelho me diz pelas manhas
Ja nao é a mesma que vejo a noite.
A beleza que meus olhos veem na estaçao
Ja nao é mais a mesma de outras estaçoes.

Estou ansioso que minhas lagrimas comecem a escrever
Minhas lembranças mergulham fundo na minha saudade
As palavras percorridas foram transcritas para outros olhos
Inocente coragem curiosamente motivada.

Os ventos sao para todos, mas, poucos ouvem sua melodia.
Enquanto a chuva cai, alguns dormem, outros se afogam.
O sol ilumina a todos, inclusive os cegos.
As pernas despreocupadas dançam.

No alto da montanha eles fazem o pequinique
Sonhos e fantasias alimentam as brincadeiras infantis
Um sorriso sujo de ultima mordida espera um guardanapo
O por do sol poe sobre a mesa sua maravilha.